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Ruptura diafragmática em gatos

Etiologia


É uma afecção de urgência relativamente frequente em gatos, principalmente os que possuem acesso à rua e acabam mais expostos a acidentes como atropelamento, brigas e maus-tratos.

A ruptura do diafragma pode ocorrer de forma direta ou indireta, resultando na migração de órgãos da cavidade abdominal para a cavidade torácica e em danos importantes a essas estruturas.



Mecanismo do trauma


O mecanismo de ruptura do diafragma decorrente de traumas é causado por um aumento de pressão intra-abdominal ao mesmo tempo que ocorre uma exalação forçada, dessa forma rompendo o músculo diafragmático. Em mais de 39% dos casos observou-se danos graves aos órgãos abdominais e à musculatura esquelética. Em gatos, há uma prevalência de 59% de rupturas em formato circunferencial, 18% em rupturas radiais e apenas 3% dos relatos evidenciam rupturas múltiplas.



Sinais clínicos


Os sinais clínicos podem variar e ser inespecíficos de acordo com o grau da ruptura e o tempo passado do trauma. Dentre os sinais mais frequentes estão: dispneia, cianose, abafamento de bulhas cardíacas, anorexia, letargia, perda de peso, dores abdominais, ascite, intolerância a exercícios e colapso.



Diagnóstico


Para fechar o diagnóstico de ruptura diafragmática, é necessário realizar exames de radiografia simples (em que é possível observar muitas vezes a perda da visualização da linha diafragmática e alças viscerais com gases em seu interior). Além disso, também é possível solicitar exames ultrassonográficos e radiografias contrastadas. Em casos de encarceramento hepático, os níveis de ALT e FA podem estar aumentados nos exames bioquímicos.



Tratamento


O tratamento consiste na herniorrafia diafragmática, procedimento cirúrgico que tem por objetivo restabelecer as funções cardiorrespiratórias que são abaladas após a ruptura traumática. A técnica cirúrgica consiste em reposicionar originalmente os orgãos, suturar a abertura do diafragma e restaurar a pressão negativa do interior tórax.

É de vital importância que o paciente esteja com quadro geral estável para ser submetido ao procedimento, de modo que se deve retardar a cirurgia até que ocorra essa estabilização. Para estabilizar o paciente é necessário tratar os sintomas apresentados, como oferecer suporte de oxigênio caso haja dificuldade respiratória.



Prognóstico


O prognóstico em casos de ruptura traumática do diafragma é reservado. Geralmente, a taxa de sobrevivência varia entre 52% a 92%. As primeiras 12 a 24 horas de pós-operatório são extremamente delicadas, caso o paciente sobreviva a esse período, as chances de recuperação total sem recidivas são boas. Além disso, em casos de identificação e correção cirúrgica precoce, há maiores chances do animal evoluir positivamente no pós-operatório imediato e tardio.




REFERÊNCIAS:


BORGES, Yasmin. Ruptura diafragmática traumática em felinos. Pubvet, v17n7e1422. 2023. DOI: https://doi.og/10.32533/pubvet.v17n7e1422

 
 
 

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